Joaquin Phoenix, seu lindo

Pra esse eu dava casa, comida e roupa lavada. Fato.

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Porque me ufano

Baía de Guanabara e pista do Stos Dumont vistos do Parque das Ruínas em Sta Teresa, num dia de sol maravilhoso

Marina da Glória

Carioca se acha, né? Hahahahahaha.
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E, pra terminar, foto com cara de domingo [apesar de ter sido tirada numa 3a feira]:

Quem tá fazendo carão aí levanta o braço o/

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Bom domingo, pípols!! [com sol, sem sol, com caipirinha – ou sem – com feijoadinha ou comida light]

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Sem sutilezas

Um seleção de anúncios pra lá de machistas. Alguns são tão estúpidos que chega a dar raiva de ver como alguém pode pensar em uma ‘peça publicitária’ com esse teor. Algumas ‘pérolas’:

Possível legenda: "Me dê uma jóia e eu abro as pernas"

Sem comentários.

"Eu não sei cozinhar. Mas quem se importa?"

[Claro, né. Porque de acordo com esse estereótipo machista, se a mulher não sabe cozinhar, que seja pelo menos ‘goshtoooosa’]

E, por último, o pior de todos, na minha opinião:

"Tornar-se um doador será, provavelmente, a única chance que você terá de estar dentro dela"

Incentivando a doação de órgãos. Aham.

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A seleção completa está aqui.

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“…pra essa gente careta e covarde”

O que me deixa realmente enojada nesses episódios de violência contra mulheres é a maneira como, por uma manobra sutil, consegue-se tornar a vítima, culpada. É incrível como esse é um processo que já se naturalizou na nossa linguagem e, consequentemente, no nosso comportamento. Foram incontáveis as vezes em que ouvi essa semana, a respeito do caso Bruno: “O que ele fez não se justifica, mas ela também…” Hoje na academia meu sangue subiu e minha voz soou um tanto quanto irritada enquanto eu rebatia uma observação de uma das professoras a esse respeito, ao mesmo tempo em que piadinhas machistas pipocavam aqui e ali. E, vejam vocês, é uma academia só para mulheres. Incrível como não se consegue ver o óbvio. Vivemos numa sociedade machista e opressora e compramos e ratificamos todo santo dia o discurso que nos mantêm cativas. Não estou falando aqui de guerrinha de sexos, essa coisa caricata, infantil e ridícula, a qual também só faz alimentar essa situação.

O caso aqui é perguntar a respeito da tal frase que citei acima: ‘mas ela também’ o quê? E olha que eu perguntaria olhando a pessoa que emitiu a frase infeliz dando uma boa encarada, se pudesse. Porque essa é uma ‘colocação’ totalmente absurda e descabida. Não existe essa brecha. Essa fresta por onde se pode encontrar justificativa para qualquer barbaridade que se cometa contra uma mulher. Claro que violência é ruim por si só. Mas aqui o que está em pauta é um tipo de violência com um vetor específico, motivada por convicções que estão disseminadas nas cabecinhas das pessoas e que passam por naturais. A isso damos o nome de senso comum. Ocorre que ‘natural’ é um adjetivo totalmente falacioso. A partir do momento em que adentramos o reino da linguagem – isso em idade muito tenra – perdemos para sempre esse possível acesso ao mundo ‘natural’. O que temos é construído pela linguagem. E, muitas vezes, é essa mesma linguagem que nos impede de enxergar um dado estado de coisas. Como diz Wittgenstein [sempre ele]:

Donde vem isto? A idéia está colocada, por assim dizer, como óculos sobre o nosso nariz, e o que vemos, vêmo-lo através deles. Não nos ocorre tirá-los.

Investigações Filosóficas, §103

Reproduzimos as ideias que recebemos sem questioná-las, sem perguntar de onde elas vêm e a quem elas servem e como produto final temos isso: homens e mulheres que acham justo uma mulher ser violentada se a mesma estava usando uma roupa ‘provocante’, afinal, ‘ela pediu’. Toda uma sociedade que até acha errado que Elisa tenha sido morta com requintes de crueldade, mas que sempre se apressará em lembrar que ela era uma ‘Maria Chuteira’, que fazia filmes pornô, que era uma piranha [coisas que eu ouvi hoje, durante a malhação]. O que, no final das contas, reforça a ideia de que, se ela não tivesse ido lá,se ela não tivesse procurado… Ou seja. Elisa é a culpada da própria morte. O Bruno pode ter sido o mandante, mas, no fundo, a culpada é ela. Parece tão lógico a essas pessoas esse tipo de ‘raciocínio’.

O mesmo raciocínio que induz um delegado a dizer que, se uma moça estava desacordada, ele não pode afirmar que houve estupro – ainda que haja marcas de violência nos genitais, presença de esperma e – mais importante – o próprio depoimento da vítima. Isso, infelizmente, não é ficção. Aconteceu em Santa Catarina envolvendo jovens de 14 anos. Já posso imaginar quando o caso ganhar a grande imprensa: “Ah, mas o que uma mocinha fazia na casa de rapazes sozinha? Quem mandou ela se encher de vodca? Moças ‘direitas’ não fazem isso. Ela procurou!!!”. Quem viver, verá.

Idem no caso daquela turba enfurecida, na ocasião do quase linchamento da moça do vestido, lá na Uniban. Existem regras não escritas que as mulheres mandatoriamente têm que seguir. Do contrário, encontrarão o desprezo, o xingamento e pior: violência e morte. O corpo da mulher não pertence a ela – segundo esse mesmo pensamento. Pertence ao grupo social, ao macho que lhe ‘tomou’ por esposa, antes disso ao pai, aos irmãos a qualquer um, menos ela. Ela que experiemente querer viver sua vida como lhe aprouver, ela que ouse ser livre, que declare gostar de sexo, imagine. Quer dizer, declarar até pode, mas espere pelo pior. E não pensem que esse cenário – que mais lembra o Taliban – é comum apenas em lugares distantes dos grandes centros.

Sei que muitos podem evocar o caráter dessas mulheres como ‘justificativa’, ‘atenuante’ das barbaridades ou  – como num espelho do mundo natural – um elo que une causa e consequência. ‘Elas não são flor-que-se-cheire’. Ocorre que não se desmontam preconceitos discutindo casos individuais. Não se desarticula uma situação de dominação evocando falhas de caráter. Como eu li outro dia no Twitter, direitos são direitos. Não se plesbicitam direitos, não se questiona se devem ser aplicados a A, B ou C. Direitos são para todos, indiscriminadamente. O que temos a fazer é validá-los, exigi-los, se esse for o caso. As ‘Marias-Chuteira’, ‘Marias-Gasolina’, ou seja lá que outro epíteto lamentável venham os homens a inventar, não são menos merecedoras dos direitos que qualquer ‘dona de casa honesta e mãe de família’. É preciso brigar por essa ideia todo santo dia.

Eu tenho um filho de 19 anos. E ensinei a ele que machismo é uma coisa errada. Ensinei a ele como detectar isso no comportamento dele e das pessoas que o rodeiam – porque muitas vezes são coisas bem sutis. Sempre disse a ele que não se resolve nada com violência e que – NÃO! – não está tudo bem bater numa mulher se você se desentende com ela. Isso não é aceitável, isso é errado. Bati nessa tecla e insisto até hoje em discutir com ele os casos que aparecem na mídia. Sempre acreditei que assim estaria criando um ser humano mais justo. Mais sensível ao sofrimento alheio. Mas acho que isso apenas é pouco. É preciso berrar, espernear, denunciar.

O caso Bruno me preocupa sim. Eu educo gente, eu sou responsável pela formação intelectual de gente que está começando a viver. Seria irresponsável da minha parte se eu simplesmente me recusasse a pensar sobre esse e tantos outros episódios violentos que têm acontecido ultimamente. Não sei como concluir esse texto. Acho que me perdi. Ou, de fato, não há conclusão a ser feita, a não ser de que, como grupo, estamos bem mal. Machismo é uma praga. E não me ocorre outra coisa que possa ser feita para combatê-lo a não ser, nos mantermos alertas. E falar; falar muito.

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Feminismo não é a minha praia. Não tenho leituras adequadas, nem argumentação elaborada. Esse texto, escrito sem pensar muito, funciona mais como um desabafo.

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Update: blogs que falam desse assunto:

Síndrome de Estocolmo

Corpo Indisciplinado

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Update 2:

Artigo da Agencia UNB sobre o Caso Bruno e sobre como a imprensa vem se manifestando a respeito. Segundo uma professora da UNB “A imprensa está pior do que revista de fofoca. É um tipo de jornalismo que beira o marrom”. Leia o artigo completo aqui.

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Aos amantes de gatos

Ontem no cineminha na casa da minha amiga Juli, falamos, entre outras coisas, de gatos. Quase todas que estavam ali tem felinos em casa e são apaixonadas por eles. E como não ser? Daí que a namorada da Juli me falou desse gatinho japonês, o Maru – um fofo, levado e gorducho, com milhares de vídeos no Youtube. Gente, mesmo pra quem não curte gatos, o Maru é ir-re-sis-tí-vel!!! Fofurice explícita:

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Tem também esse site aqui, para amantes de gatos e mulheres. Recomendação da @inquietudine, via Twitter.

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Fazes-me falta

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Em resumo:

A melhor coisa de se mostrar é se livrar daquelas pessoas que nunca foram realmente suas, aquelas pessoas que amam mais seus próprios preconceitos do que você, aquelas pessoas que, por força das convenções vigentes, simplesmente não vão mais conseguir te amar se souberem quem você realmente é. Deixe elas seguirem viagem. Quem se importa com elas?

Eu tento me concentrar em quem vale a pena.

Dele. Meu amigo querido. Te amo, Alex.

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E, olha. Na minha vida ainda existem aqueles que não valem a pena. Mas são poucos, muito poucos. Ainda bem.

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Cada um melhor que o outro

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Uma seleção de anúncios criativos e engraçados. Alguns apostam em clichês e reforçam certos estereótipos, mas são a minoria. Gostei muito dessas duas aí. Mas custei a decidir. Tem alguma que vocês acharam péssima? [por quaisquer razões?]

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O primeiro produto é um capacete para ciclismo. Na pressa de editar a foto, acabei cortando o dito cujo. Já o segundo é um amaciante de roupas. Incrível como a imagem é capaz de registrar tudo o que se quer dizer. Amay.

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Tem que escrever mesmo?

Foto que traduz bastante bem meu estado de espírito nos últimos tempos...

Eu queria tanto escrever sobre o livro novo que estou lendo e amando, mas não dá.

Queria também fazer um post sobre a discussão que rolou na sala dos professores a respeito de alunos gays e de como eu quase voei no pescoço de um professor idiota [que teve a coragem de dizer que aluno gay na aula dele tudo bem, mas sem ‘viadice’]. Só que ela – a preguiça – não deixa.

Também poderia falar que finalmente perdi amor ao dinheiro e comprei meu primeiro Rayban ‘lerrítimo’, depois de ser convencida de que o uso prolongado de lentes de sol ‘genéricas’ pode causar inúmeras doenças nos olhinhos.

Por último, poderia dar pulinhos e dizer que vou à FLIP de graça esse ano, graças a um sorteio da associação de docentes lá do trampo. Fui uma das nove felizardas – e olha que eu nunca fui sorteada nem pra ganhar frango de quermesse. Tudo bem que amantes da literatura irão torcer o nariz e dizer que a FLIP é festchenha – e é mesmo, a gente vai pelo social – mas quem não quer ganhar 4 dias de graça em Paraty?

Enfim. Apesar de todas essas coisas, a única vontade que me dá é escrever post no melhor estilo ‘querido diário’. Uma preguiça mortal daquelas bem boas, sem culpa nenhuma, que depois de 5 anos de doutorado eu tenho mais é direito de ter vontade de não fazer nada. Tenho dito aos meus amigos que tirei um ano sabático. Me dei esse presente. Trabalhar 2 dias por semana [num ritmo louco, mas ainda assim, apenas 2 dias], com mais 2 aulinhas na 6a à tarde. Ir à academia 3 vezes por semana e correr no final de semana. Comer sem pecado e sem juízo, tudo o que me der na telha [e me arrepender depois]. Ir a todos os médicos que não fui nos últimos dois anos, comprar livros [sobre assuntos bem diferentes da minha tese] e me comprometer a lê-los. Ver meus amigos com mais frequência. Viajar [nos últimos 6 meses fui à Bahia, ao sul e à São Paulo. Nas férias de julho vou à Curitiba conhecer essa moça e novamente à São Paulo. Nas férias de verão,  não sei. Mas queria passar uns dias aqui].

Por fim, as atividades que mais me consomem horas vagas: arar, plantar e colher na minha fazendinha, hahahahaha. Olhem só que graça:

Amanhã tenho umas coisas chatinhas pra fazer, mas também quero tentar produzir alguma coisa. Há dias que tento organizar um artigo e decidir pra qual periódico devo mandar. Só que eu sou igual a tartaruguinha da fábula e demoro, demoro e demoro a decidir. Acho que a demora tem a ver com medo também. Sempre foi assim. Medo de mandar o artigo e vê-lo ser rejeitado. Ridículo, mas – bem – quem acreditou naquela história de mulher-bem-resolvida? Então amanhã vai ser mais um dia tentando engrenar alguma coisa. Tenho pensado muito num projetinho de pós-doc, a princípio pra fazer no Brasil mesmo – se conseguir um orientador na USP ou na UNICAMP. Só que eu nem sei como nem por onde começar a buscar um orientador – ou interlocutor, como queiram. Como se vê, meu ócio é mais do que produtivo.

E, olha aí: eu nem queria fazer post nenhum.

🙂

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Mas, hein…

De-lí-cia

E o Roque Santa Cruz, gente?
Só duas palavrinhas: dels.mel.
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Não perco Paraguai X Japão por nada desse mundo.

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